Faturamento SUS é rentável para o Hospital Filantrópico

O SUS (Sistema Único de Saúde) é o principal financiador das internações hospitalares no Brasil. O processo de faturamento atual, entretanto, é muito ineficiente e tem muitos desperdícios.

Numa análise do Banco Mundial, foi possível prever que caso o país mantenha os mesmos gastos em saúde, ou seja R$ 295 bilhões ao ano, atingiremos o montante de R$ 701 bilhões em 2030. Com uma melhora na eficiência do sistema, as despesas cairiam para R$ 585,4 bilhões, numa economia de R$ 115,6 bilhões!

Melhorar a eficiência desse processo, portanto, é fundamental para garantir a sustentabilidade do setor de saúde brasileiro.

E, para que isso aconteça, é necessário otimizar principalmente o setor de faturamento dos hospitais que trabalham para o SUS, para que tenham uma gestão mais eficaz, reduzindo os desperdícios e melhor administrando os investimentos.

Mas, como tornar mais eficaz a gestão de um hospital que atende pelo SUS?

Neste texto, vamos te mostrar a importância da gestão hospitalar para otimizar a rentabilidade do SUS e quais ferramentas podem ajudar nesse processo.

Importância da gestão hospitalar para as contas do hospital

Gerenciar um hospital certamente não é uma tarefa fácil. Pelo contrário, é um trabalho complexo que exige muita responsabilidade, pois tem inúmeras variáveis e um grande impacto na vida e saúde de toda a sociedade.

O trabalho envolve incontáveis processos que devem ser observados para assegurar um retorno financeiro e, principalmente, o bom atendimento dos pacientes. Além disso, o dia a dia do hospital tem um ritmo acelerado, onde demandas urgentes têm um peso e dimensão muito diferente das outras empresas.

Porém, ainda que a atuação dos hospitais seja extremamente distinta de outras empresas, um hospital ainda é uma empresa. Portanto, como toda empresa, deve estabelecer estratégias, processos administrativos e de gestão financeira que tenham por objetivo otimizar as operações, maximizando o lucro e a produtividade e diminuindo os desperdícios.

Neste sentido, a organização administrativa se torna ainda mais imprescindível para os hospitais. Isso, porque as demandas são constantes e é preciso que tudo funcione de forma eficiente e rápida, conforme as necessidades do hospital.

A mesma linha de raciocínio deve servir para o setor de faturamento hospitalar.

Assim, uma gestão mais eficaz é possível, e necessária, para os hospitais que atendem pelo SUS. E, uma vez que para garantir a sustentabilidade econômica é preciso minimizar desperdícios, é preciso focar na otimização do setor de faturamento.

Como o setor de faturamento recebe informações de todos os outros setores do hospital, a organização é imperativa para minimizar erros de faturamento e para que o fluxo financeiro da instituição não seja interrompido.

É possível evitar vários problemas com organização e com a otimização da gestão financeira, como:

• Valores errados de repasses;
• Rejeição de contas;
• Gastos desnecessários;
• Falta de controle dos gastos;
• Problemas na gestão de recursos, priorizando as atividades mais produtivas e necessárias.

Mas para que isso seja possível, a organização não é tudo. É preciso que o faturamento não seja encarado apenas como um setor separado, mas como um processo que envolva diversos colaboradores e reúna todas as áreas hospitalares em torno de si.

Assim, o processo financeiro deve permear todas as áreas do hospital, para que todos se responsabilizem e levem em consideração o que entra e o que sai. Começando no comercial e terminando na contabilidade, após processar tudo, incluindo repasses médicos e contas a receber.

Ou seja, é preciso que haja integração.

Criar uma estrutura integrada do processo de faturamento hospitalar permite que haja um entendimento e acompanhamento das etapas do faturamento, responsabilizando e conscientizando todos os colaboradores. Assim, todos contribuem da melhor forma que podem para que o ciclo se torne sustentável dentro e fora do hospital.

Porém, não adianta nada ter toda uma equipe hospitalar treinada e consciente se não houver ferramentas adequadas para isso, que sejam eficientes e que estejam alinhadas com as determinações do DATASUS.

Faturamento SUS: DATASUS

O DATASUS tem normas que devem ser obedecidas por todas as instituições que prestam serviços ao SUS. Dentre elas, constam regras relativas à cobrança, aos valores que devem ser repassados e atualizações dos procedimentos que o sistema opera.

Dessa forma, é imprescindível que os hospitais que atendem pelo SUS fiquem atentos a essas normas para que tenham conhecimento caso haja quaisquer mudanças e, assim, consigam evitar erros e prejuízos financeiros.

Felizmente, hoje em dia, o setor financeiro pode contar com a tecnologia para facilitar e acelerar os processos de faturamento SUS. O sistema digital funciona como um guia para as exigências do DATASUS e torna todo o processo muito mais ágil. Além disso, o software de gestão hospitalar possui um sistema integrado de gestão.

A importância de um Gestor Hospitalar

Com o auxílio da tecnologia, é possível diminuir os erros, identificar gastos desnecessários e otimizar os recursos, reduzir desperdícios e integrar todos os setores do hospital no processo do faturamento.

Um sistema de gestão hospitalar (ERP) que permite a extração e análise de dados e que notifica e alinha os procedimentos hospitalares às exigências do DATASUS contribui definitivamente para uma melhor gestão hospitalar.

E, consequentemente, com todo o setor de saúde brasileiro.

Entre os benefícios que um ERP proporciona, podemos citar:

• Padronização de protocolos e de processos, reduzindo o risco de erros e agregando qualidade à assistência médica;
• Redução das retenções de pagamento ao hospital, por meio de um processo estruturado de gestão de faturamento;
• Melhor gestão de custos, por meio de relatórios gerenciais.
• Integração de informações e equipes, tornando, assim, os fluxos de trabalho mais bem organizados.
• Melhor controle de investimentos e estoque, por meio de indicadores do sistema.

O estabelecimento de um processo de faturamento estruturado e integrado pode organizar as rotinas hospitalares e otimizar todos os processos, além de trazer notável vantagem competitiva.

Portanto, o setor de faturamento hospitalar, especialmente no caso dos hospitais que atendem pelo SUS, não deve ser pensado separadamente. É preciso otimizar os processos que envolvam o faturamento e integrar todas as áreas do hospital. E para isso, um sistema de gestão hospitalar integrado definitivamente é a solução.

Quer saber mais sobre como um ERP de gestão hospitalar pode ajudar com o faturamento do SUS? Então, entre em contato conosco.