Hospitais filantrópicos: As dicas para essas instituições captarem recursos para os seus processos.

Em sua origem etimológica, filantropia significa “amizade pela humanidade”. No Brasil, existem cerca de 2.600 instituições filantrópicas, ou seja, que não possuem interesse algum em lucros. Nesse segmento, os hospitais Santas Casas são uma das instituições mais conhecidas.

É importante entender que hospitais filantrópicos não são públicos. São entidades privadas, sem fins lucrativos, que são contratadas pelos gestores públicos para prestarem serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS), o sistema público de saúde do Brasil.

É diferente, por exemplo, dos hospitais beneficentes, cujos lucros são destinados a beneficiar determinada instituição de caridade ou um grupo específico de pessoas necessitadas.

É muito comum, porém, que os hospitais filantrópicos tenham déficits financeiros. Por quê? A remuneração praticada pela tabela do SUS cobre apenas 60% dos custos dos procedimentos, além da falta de recursos oferecido diretamente pelo poder público.

Como hospitais filantrópicos se mantêm financeiramente?

Infelizmente, nesse cenário, é muito comum que instituições e hospitais filantrópicos encontrem bastante dificuldades para conseguir fechar o mês no azul, afinal, são inúmeros os recursos necessários para manter o bom funcionamento de um hospital, desde o investimento na mão de obra qualificada até a infraestrutura e recursos. Além disso, é importante pensar na modernização que hospitais requerem.

Portanto, como os hospitais filantrópicos captam recursos para se manter e se reestruturar? É fácil fazer isso? A seguir, confira algumas formas populares de conseguir o investimento necessário para manter o hospital funcionando.

Desde setembro de 2018, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) permite que algumas entidades hospitalares filantrópicas afiliadas ao SUS usem alguns dos recursos do FGTS para construção e reforma de hospitais, aquisição de equipamentos, compra de bens de consumo duráveis e de tecnologia da informação.

Além disso, a Caixa Econômica Federal tem uma linha de crédito específica para entidades filantrópicas conveniadas ao SUS, a Caixa Hospitais. Através dela, é possível utilizar recursos financeiros do Ministério da Saúde e do Fundo Nacional de Saúde, referentes aos serviços ambulatoriais e de internações hospitalares.

Eventualmente, também surgem alguns projetos focados em beneficiar hospitais e instituições filantrópicas.

No ano de 2019, por exemplo, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), juntamente com o Ministério da Saúde, lançou um programa disponibilizando R$ 1 bilhão, dinheiro que será voltado à implementação de melhorias de gestão, governança e eficiência operacional, além da implantação, ampliação e modernização das instituições.

Além dessas opções citadas, é claro que toda entidade filantrópica pode receber doações a todo o momento, o que certamente pode fazer toda a diferença na reestruturação e manutenção do local. Porém, não é um dinheiro fixo, além de ser muito variável.

Preocupando-se com a gestão financeira

Qualquer instituição deve investir em um modelo de gestão estruturado e em um bom planejamento estratégico. Afinal, por mais que um hospital filantrópico não esteja preocupado com lucros, é preciso investir no crescimento e infraestrutura.

Depender das opções de créditos, como o auxílio do FGTS ou da Caixa Econômica Federal, não é muito recomendado, pois ambos cobram juros, por mais que sejam reduzidos. Depender das doações mensais pode ser ainda mais caótico, devido sua instabilidade.

Os softwares de gestão hospitalar

Quais são as soluções possíveis? A quem ou a o que os hospitais filantrópicos podem recorrer para captar recursos e geri-los?

Atualmente, existem empresas de tecnologia que atuam no mercado de software para gestão hospitalar, promovendo soluções para instituições de saúde, inclusive as filantrópicas. Além da preocupação com a performance da clínica, pensa-se no administrativo e no financeiro.

Quais são os benefícios de contratar um software para gestão hospitalar?

Não é novidade alguma como o dia a dia dos hospitais é extremamente atarefado, independente da área. Por isso, a utilização de um software de gestão hospitalar traz muitos benefícios. Confira a seguir:

  • Automatização de atividades envolvidas na rotina de administração, otimizando o tempo dos colaboradores e gestores e, consequentemente, trazendo mais agilidade para o dia a dia;
  • Construção de bancos de informações, sejam eles financeiros, administrativos ou históricos médicos dos pacientes. Esse benefício, mais uma vez, facilita o dia a dia dos hospitais, já que o manuseio e controle de variados dados do hospital se tornam mais rápidos;
  • Criação e acompanhamento de métricas, recursos que serão primordiais na hora de criar indicadores de qualidade de cada atividade e serviço realizado pelo hospital ou instituição de saúde. É também uma vantagem muito útil para a área financeira, que normalmente precisa de mais acompanhamento e controle;
  • Segurança no armazenamento de informações, pois os softwares criam backups automáticos de todos os dados gerados, sejam eles financeiros, administrativos ou clínicos, além de diminuírem a possibilidade de perda desses dados;
  • Otimização dos custos do hospital, o que talvez seja a maior vantagem para as instituições hospitalares. Como? Alguns softwares fornecem plataformas específicas para o controle financeiro, como organização do fluxo de caixa. Dessa forma, fica muito mais fácil identificar custos que podem e devem ser controlados, áreas que precisam de mais investimento, além de ficar mais fácil caso seja necessário realocar recursos.

Existem, também, softwares com recursos e funcionalidades específicas para cada necessidade. É o caso da Sysart, por exemplo, que conta, dentro do módulo financeiro, um controle de recursos externos captados, chamado captação de recursos. Essa funcionalidade é muito importante para os hospitais filantrópicos que, muitas vezes, têm dificuldades em manter as contas em dia devido à falta de investimento, atrasos etc.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre o funcionamento de hospitais filantrópicos e como os softwares de gestão hospitalar podem ser úteis, principalmente na hora de gerir a captação de recursos?

A Sysart é um sistema integrado para gestão de hospitais, também conhecido como ERP (Enterprise Resource Planning, em português, Sistema Integrado de Gestão Empresarial) de gestão hospitalar.

No mercado desde 1999, o ERP principal da Sysart está em Minas Gerais, atuando em hospitais, em clínicas e operadores de planos de saúde em todas as regiões do Brasil.

Desenvolvendo soluções de fácil implantação, adaptação e manuseio, oferece o melhor custo-benefício para sua empresa. Não deixe te consultar o site para mais informações.

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