Gestão de Materiais e Medicamentos Hospitalares

A gestão de materiais e medicamentos hospitalares é uma das tarefas de gestão mais importantes dentro de uma entidade de saúde.

Sabemos que o desequilíbrio entre recursos financeiros investidos nos hospitais, clínicas e serviços de saúde nem sempre acompanham o aumento da população e a demanda diária da sociedade.

É importante desenvolver novas soluções, principalmente, na área de hospitalar públicas, para gerenciar e coordenar recursos escassos ou mal alocados por secretarias de governos.

Mas, mesmo no caso de entidades particulares, saber gerir recursos e materiais é fundamental para otimizar a organização, seus resultados e sua qualidade no atendimento.

Materiais e medicamentos hospitalares

Percebemos que todo hospital e clínica médica, além de boas equipes, necessita de materiais e medicamentos para elaboração e atendimento de pacientes em diferentes níveis de diagnóstico.

É importante que os materiais e os medicamentos sejam controlados de forma eficiente para evitar perdas, extravios e má manipulação por parte dos envolvidos no atendimento.

Normalmente, os materiais e medicamentos devem ser mantidos em local adequado e seguro para garantir a efetivação do atendimento no ambiente hospitalar e laboratorial.

Custos e disponibilidade

A gestão e a direção da entidade hospitalar deve avaliar e organizar os custos diretos e indiretos e a segurança de cada material e medicamento necessário para cada área do hospital.

Em virtude da complexidade de dados e informações, não é tarefa simples avaliar e organizar os custos.

Em relação à disponibilidade, a unidade de saúde necessita de manutenção de verba e de controle de investimentos de modo correto, além de uma logística que permita a manutenção e oferta constante dos medicamentos mais necessários e direcionados pela equipe médica da instituição.

É fundamental que a entidade tenha atenção com a necessidade pacientes com exatidão. A gestão de materiais e medicamentos hospitalares deve garantir o atendimento aos pacientes mantendo estoques que de fato mantenha o atendimento.

Objetivos

Um dos principais objetivos é melhorar o atendimento hospitalar e médico nas áreas de saúde, de terapia e emergencial.

Visa também aumentar a eficiência operacional e alinhamento ao planejamento estratégico de um hospital, clínica e unidade de saúde.

Responsabilidades

A direção do hospital deve se responsabilizar pelos propósitos de gestão e de qualificação do atendimento médico, estabelecendo de modo correto as diretrizes básicas para a instituição.

É necessário busca a excelência da manutenção dos estoques e da capacidade da instituição manter médicos, enfermeiros e pacientes amparados com todos os materiais e medicamentos hospitalares necessários para a execução e manutenção dos atendimentos.

A direção também deve definir quais serão os estoques mínimos de cada produto e substância, além da quantidade máxima que devem ser mantidas.

Sabendo também estimar o tempo de manutenção de cada tipo de estoque de cada produto em específico. É importante que o serviço seja integralmente positivo e de qualidade com definições corretas e bem planejadas.

As variáveis

A gestão de materiais e medicamentos hospitalares pode apresentar variáveis de demanda (procura e necessidade) e tempo.

Por outro lado, podem ocorrer inúmeras variáveis que devem ser acompanhadas e administradas com cuidado.

Nesses casos, é indicado inserir um sistema de gestão que possa unificar e padronizar dados de estoques, pois lembramos que a tecnologia da informação tem exercido um papel importante para este controle nos maiores hospitais.

A aplicação de sistemas de controle ajuda a calcular custos e elevar a produtividade dos setores.

A falta de materiais

Normalmente, a falta de materiais pode apresentar diferentes motivos como:

• Falta do produto ou substância no mercado ou no fabricante;
• Falta de acompanhamento por parte da equipe de gestão;
• Desperdício ou má utilização;
• Falta de verba para renovação de estoque;
• Falta de seleção para a realização de novos pedidos;
• Estoque perdido com fatores relacionados à data de validade, ou perda com fatores naturais como chuvas e enchentes.

Podemos compreender que a falta de materiais e medicamentos hospitalares pode ter diferentes causas, desde a falta de verbas até falhas cometidas pelo setor executivo de gestão da instituição. No Sistema de Gestão Hospitalar da Sysart esses problemas são resolvidos no módulo do suprimentos.

Cultura organizacional

Além da questão relacionada aos recursos, a falta de treinamento do pessoal responsável pelo almoxarifado, farmácia e controle de entrada de produtos, além da ausência de uma cultura organizacional podem piorar o ambiente para a instituição e gerar perdas.

Outro fator está ligado às dificuldades logísticas como alagamentos e queda de barreiras, a ausência de estoques de segurança no hospital exatamente para prevenir essas faltas e possíveis desvios.

Atenção com todas as áreas

É necessário ter uma visão mais ampla sobre os diferentes setores que compõem o hospital com as áreas dos processos primários (internação, centro cirúrgico, UTI’s, farmácia), as áreas gerencias (administração, suprimentos) e as áreas de apoio (Estoque, Tecnologia da Informação).

Com essa visão e demais estudos em mãos, a gestão pode elaborar uma cadeia logística de entrada e saída de materiais e medicamentos hospitalares com mais exatidão.

Possibilita construir um planejamento sobre o fluxo de materiais e substâncias de forma eficiente. Dessa forma, a gestão consegue economizar recursos e cumprindo com o seu objetivo de manter o hospital abastecido em portas paletes.

Assim, a instituição consegue prestar atendimento de alto nível e com condições de aplicar melhorias.

A logística hospitalar

Termo muito utilizado neste artigo, esse tipo de logística deve, principalmente, oferecer ampla visão sobre o controle de recursos aplicados no atendimento e organização de um hospital.

É importante que a gestão aplique critérios corretos e tenha atenção com o estoque, almoxarifado e transporte de produtos.

Conclusão

Portanto, é fundamental que a entidade de saúde tenha controle sobre a entrada e estocagem de materiais e medicamentos hospitalares.

Essa atividade deve fazer parte do dia a dia do hospital. É necessário ter atenção com os processos de recebimento, armazenagem e distribuição.

É fundamental que as quantidades sejam bem estabelecidas e alocadas estando à disposição para o atendimento. Por outro lado, é importante ter atenção com os processos de devoluções ao fornecedor, trocas e substituições.

No processo de armazenagem é fundamental ter cuidados especiais com preservação, qualidade e temperatura. Dessa maneira, os materiais serão alocados e utilizados com qualidade.